
Aos poucos, todas as criaturas ali presentes vão aparecendo novamente, culminando, mais tarde, com muitos os seres que surgiam de todos os cantos. As criaturas agregavam-se perto de Jones, que não compreendia o porquê de toda aquela aglomeração ritualística. O líder solicita que o menino obtenha novamente o realejo, pois era seu de direito. Explicou que neste mundo, todos estavam torcendo pra ele realizar a empreitada com sucesso, e ponderou que em todos os instantes o menino estaria a aprender algo de novo, principalmente nos momentos de perigos. E justamente nos momentos de emboscada, o seu subconsciente, estaria controlando o realejo encantado sem que o próprio menino percebesse. E os poderes de sua mente possuíam o poder de interferência no realejo, controlando o reino animal , vegetal e mineral. Era chegado o momento crucial, o sol estava quase se pondo, Jones segurava firme a caixa musical e todas as criaturas olhavam para ele . Mas não sabia o que fazer ,apenas agarrava o realejo, olhando para o horizonte, ainda com resquícios de fumaça vulcânica. Agora, aparentemente havia uma trégua, os tremores cessaram, mas sentia que havia algo muito temível no ar, que a cada descida do sol transmitia a todos uma angústia impiedosa. O mestre dos pequeninos seres luminosos, aproxima-se dele e pede para começar a girar lentamente a manivela do realejo. Seguindo a instrução, Jones vai girando suavemente o cabo de aço. Neste exato momento, o vulcão lança sobre o céu uma incrível flama de labaredas e rebate um enorme estrondo.
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