:: enfim, apareceu aquele pôr do sol...

8.12.06


Aos poucos, todas as criaturas ali presentes vão aparecendo novamente, culminando, mais tarde, com muitos os seres que surgiam de todos os cantos. As criaturas agregavam-se perto de Jones, que não compreendia o porquê de toda aquela aglomeração ritualística. O líder solicita que o menino obtenha novamente o realejo, pois era seu de direito. Explicou que neste mundo, todos estavam torcendo pra ele realizar a empreitada com sucesso, e ponderou que em todos os instantes o menino estaria a aprender algo de novo, principalmente nos momentos de perigos. E justamente nos momentos de emboscada, o seu subconsciente, estaria controlando o realejo encantado sem que o próprio menino percebesse. E os poderes de sua mente possuíam o poder de interferência no realejo, controlando o reino animal , vegetal e mineral. Era chegado o momento crucial, o sol estava quase se pondo, Jones segurava firme a caixa musical e todas as criaturas olhavam para ele . Mas não sabia o que fazer ,apenas agarrava o realejo, olhando para o horizonte, ainda com resquícios de fumaça vulcânica. Agora, aparentemente havia uma trégua, os tremores cessaram, mas sentia que havia algo muito temível no ar, que a cada descida do sol transmitia a todos uma angústia impiedosa. O mestre dos pequeninos seres luminosos, aproxima-se dele e pede para começar a girar lentamente a manivela do realejo. Seguindo a instrução, Jones vai girando suavemente o cabo de aço. Neste exato momento, o vulcão lança sobre o céu uma incrível flama de labaredas e rebate um enorme estrondo.